terça-feira, 29 de março de 2011

Vamos conhecer a história da Sunbonnet Sue?

. Como todas as técnicas de patchwork precisamos conhecer suas origens, então pela etimologia da palavra SUN = sol, BONNET = chapéu, gorro. O desenho da bonequinha do chapéu de sol surgiu pela primeira vez na Inglaterra, em 1867, em livros infantis ilustrado por Kate Greenaway (1846-1901). Nos meados do século XIX, durante o período chamado Era Vitoriana, as meninas internas de uma escola em Kensington/Inglaterra iniciaram um bordado cujos moldes eram as bonecas de Kate Greenaway. Hoje conhecemos estes bordados com Redwork.
Tais desenhos atravessaram o Atlântico, em 1867, e foram introduzidos nos Estados Unidos através da Feira do Centenário de Filadélfia. Em 1902, Bertha Cobbert, também ilustradora e escritora que trabalhava no Minneapolis Journal, lançou um livro intitulado "The Sunbonnet Babies", cujos desenhos eram meninas e meninos de rostos cobertos por chapéus e gorros. A partir desta publicação, Bertha passou a ser considerada a "Mãe dos Sunbonnets", tendo seus trabalhos estampados em tecidos, canecas, etc...
No ano de 2002 foi comemorado o centenário das Sunbonnets.
Mas para tornar-se um motivo clássico da técnica de aplicação do patchwork, nossa Sunbonnet aguardou até 1915, na cidade de Amboy/Minessota, quando Alice Brown presenteou sua neta com quit cujas aplicações eram a clássica bonequinha do chapéu de sol. Apesar de serem versáteis, estando presente nas cenas do cotidiano feminino, alegres e com um ar de inocência e ingenuidade, ao chegar no período da Depressão Americana e da Segunda Guerra, elas caíram no esquecimento popular.
Os bordados de redwork perderam a popularidade, e as bonequinha permaneceram vivas apenas para as quilteiras, como delicados blocos de projetos infantis.
Nos meados dos anos 80, do século passado, elas foram redescobertas e adaptadas às ideias modernas, exprimindo sentimento e aspirações, representando feministas e produzindo sátiras.
Em 1987, Jean Ray Lavy, publicou uma série de "Sunbonnet Sue", pintando-as em uma série de aventuras e tarefas diárias que despertaram o interesse, o amor e devolvendo a sua popularidade.
Nas décadas de 80 e 90 foram criados álbuns de figurinhas também publicaram livros com modelos em ponto cruz. Somente em 2000 é que o bordado de redwork foi redescoberto, surgindo com mais um difusor desta nostálgica figura. Elas assumem também outros nomes como: a Menina do Chapéu, Dutch Doll (boneca holandesa), Bonnie Bonnet, Sun Bonnet Babies, Carmem (menina mexicana/espanhola com "sombrero") e tem o similar masculino chamado Bill. Hoje no Brasil e no mundo, ela retorna com sua popularidade em alta, sendo temas de logomarcas, estampa de tecidos, etc...

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